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Postagens

7 de setembro

Tão iguais - Dead Fish Eu grito pelo meu país Que finge, Os absurdos tão normais Onde estou. Eu desejei o teu lugar Quis agir da mesma forma Aqui todos são iguais! Impunidade usada pra vencer Comprada com seus votos E sua omissão Legislar ou pedir pão Não seja tão honesto Ou irá morrer! Se resignar e aceitar, Se eles são apenas dez? Não terá o seu quinhão Tão sujo quanto o deles Normalidade! Senso Comum! (Me lembro com se fosse ontem do meu pai me falando preu estudar pra ser alguém na vida. E disse coisas sobre o caso era aracelli e ana angélica, dizia que não ia dar em nada, lembro dos seus discursos sobre honestidade, de como deverímamos ser e agir) Eu desejei este lugar, Quis agir da mesma forma, Aceitar os mais iguais! Eu desejei o meu lugar, Vou agir da minha forma, Quero coisas mais reais! (Tempos depois o meu velho se foi e descobri que saber não bastava...) Tente conceber! Tente Vislumbra! Que é tão igual quanto os Que odeia! Tu
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Filmes

Ensaio sobre a cegueira – O filme “... uma reflexão a cerca da vida...” O que é ser cego? O que significa estar cego? Perguntas que parecem irrelevantes e, até certo ponto, bobas de acordo as perspectivas comuns às quais olhamos o mundo ao nosso redor. Porém quando observamos estas questões por outros ângulos, nos afastando um pouco do consentimento comum do que é ser cego ou do que significa a palavra cegueira, abrimos as portas a um novo entendimento a cerca da realidade, do que somos e de como nos relacionamos com o mundo. A capacidade de ver algo com “novos olhos” é crucial para o nosso desenvolvimento intelectual e emocional. Perceber algo de uma maneira diferente, fazer uma nova leitura daquilo que já conhecemos nos ajuda a construir o novo em nós, a nos modificar-nos. Ensaio sobre a cegueira , filme baseado no livro de mesmo título do escritor português José Saramago, levanta, no decorrer de sua trama, uma série de questões sobre a alma humana: nossos instintos, medos, des

O porquê do nome

A pouco mais de um mês estou usando o primeiro verso da música "Dom Quixote" dos Engenheiros do Hawaii como nome do meu messenger. Muitos me perguntam o porquê, acham estranho, não entendem direito. Alguns já me perguntaram se estou triste, e eu até acho graça. Na verdade é muito interessante ver a reação das pessoas quando lêem essa frase: "... muito prazer, meu nome é otário...". Percebo que ficam um pouco "desconsertadas", principalmente quando são amigos mais próximos. Logicamente que não fiz isso apenas para chocar as pessoas ou algo assim (não que essa idéia não me agrade, he, he), mas o intuito disso é propagar o que entendi com a letra do Humberto: todos nós somos otários aos olhos de alguém!... aqueles que não concordam com a nossa maneira de pensar ou com as escolhas que fazemos em nossas vidas; às vezes sou otário aos meus próprios olhos quando enxergo em mim os medos que ainda não venci, as preocupações que tenho com coisas que as vezes não t

Poemas

O céu Era a flor diante do sujo Era o silêncio se opondo ao barulho inevitável das almas que dançam o sempre e o sempre é o que o separam... Era o dia e o instante, o perto e o distante... aqui do chão parece imperceptivo, mas é o que nos lembra que tudo é pequeno Nossos olhos Nossos olhos, coitados, não sabem nada... gritam em nossa imaginação, constroem estradas. Buscam aninhar-se em berço próspero, mas o que vêm de nossa arquitetura, esbarra no delírio aflito de nossos corações... Nos vimos Vimo-nos de longe, distantes, por entre auroras obscuras Vimo-nos sem tempo, porque o tempo o perdemos Olhamo-nos cara à cara, mas não nos reconhecemos... Olhares confusos, perdidos... No porquê do tempo No porquê do tempo estão as respostas que vivem a se esconder de nós Nas horas imprecisas de diálogos extenços às vezes bobos e sonolentos estão nossos segredos... Tão obscuros, que nem nós os sabemos, escapam de nosso