O céu
Era a flor diante do sujo
Era o silêncio se opondo ao barulho
inevitável
das almas que dançam o sempre
e o sempre é o que o separam...
Era o dia e o instante,
o perto e o distante...
aqui do chão parece imperceptivo,
mas é o que nos lembra que tudo é pequeno
Nossos olhos
Nossos olhos, coitados,
não sabem nada...
gritam em nossa imaginação,
constroem estradas.
Buscam aninhar-se em berço próspero,
mas o que vêm de nossa arquitetura,
esbarra no delírio aflito
de nossos corações...
Nos vimos
Vimo-nos de longe,
distantes,
por entre auroras obscuras
Vimo-nos sem tempo,
porque o tempo o perdemos
Olhamo-nos cara à cara,
mas não nos reconhecemos...
Olhares confusos,
perdidos...
No porquê do tempo
No porquê do tempo
estão as respostas
que vivem a se esconder
de nós
Nas horas imprecisas
de diálogos extenços
às vezes bobos e sonolentos
estão nossos segredos...
Tão obscuros,
que nem nós os sabemos,
escapam de nossos olhos
e de nosso pobre entendimento
Poeta
"um mundo,
preâmbulo de diversas épocas
fogo sem rumo
devastando a colheita dos justos...
silêncio,
imenso e desconhecido
silêncio..."
amigo
ResponderExcluirforça e sempre quando se começa algo virtual
temos surpresas.
divulgue-se
Alma sem corpo...
ResponderExcluirTempo sem por quê?!?...
Belos poemas. Obrigada. Parabéns!!!
Gema